Rede de
Cardiologia Pediátrica transforma a realidade da assistência à criança
cardiopata na Paraíba
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Ter, 16
de Outubro de 2012 14:21
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Em um ano de implantação, programa já beneficiou
mais de 15 mil crianças em todo o Estado
Mais de 15 mil crianças triadas, cerca de
250 doenças cardíacas identificadas, mais de mil consultas e exames
realizados em crianças cardiopatas são alguns dos resultados do primeiro ano
de atividades da Rede de Cardiologia Pediátrica Pernambuco-Paraíba
(RCP), programa implantado para estruturar a assistência
cardiológica a fetos, recém-nascidos e crianças atendidas pelo sistema
público de saúde paraibano. Para marcar o aniversário de um ano, a
RCP irá realizar um evento comemorativo nesta quarta-feira (17/10), das
8h às 14h, no Auditório da Empresa Paraibana de Turismo - PBTUR, onde
reunirá autoridades, profissionais envolvidos e parceiros do projeto.
O
programa, pioneiro no país, é fruto de uma parceria entre a associação
Círculo do Coração de Pernambuco e o Governo da Paraíba, por meio de convênio
firmado com a Secretaria Estadual de Saúde, no dia 17 de outubro de
2011. A Rede atua na capacitação dos profissionais do sistema público de
saúde, em especial neonatologistas, ultrassonografistas, pediatras e
enfermeiros, visando o diagnóstico e tratamento das doenças cardíacas em
crianças. As equipes são treinadas para realizar a triagem neonatal por
oximetria de pulso, exame feito nas primeiras 24 horas de vida do bebê,
capaz de detectar doenças cardíacas congênitas; e a triagem neonatal com ecocardiograma realizado
pelo neonatologista, com supervisão de um cardiologista online. Além
disso, contam com toda a assistência clínico-cirúrgica dos médicos ligados ao
Círculo do Coração de Pernambuco.
Participam
do projeto 12 maternidades distribuídas em nove municípios paraibanos,
espalhados do litoral ao sertão, estruturadas para realizar o diagnóstico
básico da cardiopatia, e um hospital pediátrico com serviço de
ambulatório, internamento e cirurgia, totalizando mais de 80 profissionais
envolvidos. Sendo identificada alguma anormalidade, os bebês são
encaminhados para o Hospital Arlinda Marques, em João Pessoa, para
condução do tratamento, sempre acompanhado pela equipe médica de Pernambuco.
Os casos mais complexos são direcionados para o Real Hospital Português, no
Recife, onde o Círculo do Coração atua.
Todas as maternidades e hospitais envolvidos no
projeto estão conectados entre si e com o Círculo do Coração de Pernambuco
através da internet, via Ipads distribuídos pelo Governo da
Paraíba. "Com o recurso da telemedicina, é possível
estabelecer contato diário e monitorar o manejo dos pacientes, ofertando
um melhor suporte aos profissionais responsáveis pelo atendimento aos
bebês cardiopatas, além de ministrar treinamentos e capacitações",
explica a cardiologista Sandra Mattos, coordenadora geral
do projeto.
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